quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Uma Noite de Crime 2. Anarquia. ("The Purge: Anarchy", 2014, James De Monaco, EUA): "Deus abençoe os Novos Pais Fundadores, bem como a América, uma nação renascida".

21 de março de 2023. Dentro de algumas horas, começará o feriado anual do "Expurgo". Constitucionalizado pelos "Novos Pais Fundadores", o "Expurgo" é observado no período de doze horas que vai do anoitecer à manhã do dia seguinte. Durante o período, serviços essenciais tais como Bombeiros, Polícia e Hospitais são subtraídos dos cidadãos, assim como qualquer garantia constitucional, e todo tipo de crime é permitido. Essencialmente, a "Noite do Expurgo" foi criada para eliminar as frustrações e ansiedades da sociedade, válvula de escape legalizada para o ódio enrustido, quando pessoas, pelo menos por algumas horas, podem pegar suas armas para eliminar desafetos sem a intromissão do Estado, livres de qualquer ameaça de pena. Assim como ocorre no excelente filme anterior, nesta tarde em particular de "Uma Noite de Crime 2", a propaganda do Estado funciona a todo vapor, à favor da "tradição americana", programas televisivos enaltecendo o feriado pelos impressionantes números obtidos de baixo desemprego e pobreza praticamente inexistente.

Eva Sanchez (Carmen Ejogo) é uma jovem garçonete. Ela está louca para terminar seu horário e ir logo para casa, ficar com a filha adolescente Cali e o pai enfermo e idoso Papa Rico. Dá para se sentir a eletricidade no ar, pessoas apressadas para fechar as portas do comércio e se trancar em casa. Em downtown Los Angeles, o tráfego vem se intensificando. "Se você não estiver pretendendo participar do Expurgo, é melhor tratar de ir para casa, logo será uma guerra nas ruas", o apresentador do noticiário aconselha, enquanto Eva e as colegas assistem visivelmente apreensivas. Um rapaz, Carlos, flerta com a garçonete, brincando com algo nas linhas de estar curioso por fazer parte do Expurgo apenas para sequestrá-la por uma noite de prazer. Depois de liberados, os amigos trocam recomendações de cuidado. Tanya (Justina Machado), a melhor amiga de Eva, aproxima-se da moça e conta que Carlos "está afim". Tanya lamenta que Carlos não tenha se interessado por ela, pois, diferente de Eva, teria adorado a atenção. As duas travam um breve diálogo, quando nos é revelado que Papa Rico está muito doente e os custos com o tratamento tornaram-se particularmente onerosos para Eva, que havia pedido um aumento para sua chefe, sem sucesso. As duas se despedem.

Em um outro lugar da cidade, Sargento Leo Barnes (Frank Grillo) ocupa-se de municiar suas armas. O cara leva tanto arsenal pesado na mochila que parece que saiu direto daqueles típicos filmes de ação dos anos 80 e pretende derrubar sozinho o governo ditatorial de um pequeno país da América Latina. Pensativo, ele olha para um porta retrato no criado mudo, onde o vemos abraçado a um menininho, seu filho. Evidente que Leo não participará da "Noite do Expurgo" para "se divertir", ou seja, não é nenhum psicopata criminoso. Ocorre que Leo participará pois é movido por sede de vingança e um deturpado senso de justiça, sobre os quais aprenderemos no correr do filme.

Liz & Shane (Kiele Sanchez & Zach Gilford) escutam ao rádio do carro enquanto seguem apressados pelas ruas gradualmente evacuadas da periferia - os dois preferiram evitar as rodovias maiores por causa do engarrafamento. O casal vê gente pregando tábuas pesadas em portas, barricando-se como podem para a guerra por vir. Ainda existem algumas vozes que se levantam conta a "Noite do Expurgo", e, pela rádio, escutamos a uma discussão acalorada entre pessoas de diferentes posições. As vozes discordantes creem que os "Novos Pais Fundadores" se aproveitaram do medo que reinava no país para conseguir aprovar a emenda. Em um grande telão em downtown Los Angeles, um senhor idoso realiza um pronunciamento à nação, naquelas horas antecedentes à "Noite do Expurgo". O cavalheiro é um dos "Pais Fundadores", e através de sua fala, aprendemos que a tradição americana completará nove anos naquela data, e que desde então, os Estados Unidos passam pelo seu período mais economicamente próspero. Combatendo a propaganda maciça, há um grupo de rebeldes, encabeçados por Carmelo (Michael K. Williams). Carmelo não poupa críticas à "Noite do Expurgo" e "vai bem na ferida". Ele defende que o feriado não se baseia em extravasar raiva, mas pura e simplesmente em dinheiro. Carmelo prega que a "Noite do Expurgo" é uma estratégia inumana e cruel do Estado para eliminar pessoas mais vulneráveis, pobres e necessitadas, que jamais teriam como se defender. Deste modo, a "prosperidade" tão apregoada pelos "Pais Fundadores" é cretina, macabra, e não se sustenta, pois no frigir dos ovos, tudo o que o Estado faz é lavar as mãos para se livrar das pessoas que mais necessitam de sua proteção, tudo em nome do bem-estar da classe mais rica. Carmelo promete que naquela noite, ele e seus homens irão às ruas para defender os inocentes contra os entusiastas do Expurgo.

Eva está caminhando pelas calçadas do humilde bairro onde mora. As portas dos pequenos comércios estão sendo fechadas. Nas esquinas, os delinquentes locais oferecem serviço de proteção a civis por um determinado preço."Cortamos a garganta de qualquer desafeto seu, aceitamos vários tipos de pagamento", um dos bandidos anuncia a Eva, que não lhe dá atenção e apressa a marcha. Ao entrar pelo hall, ela cruza com Diego, um dos moradores. Eva é assediada pela segunda vez no dia quando Diego oferece seus serviços. Eva encontra Papa Rico & Cali assistindo à televisão. Papa Rico lhe passa um sermão em razão da demora: em apenas duas horas, o apocalipse vai começar. Eva trouxe os remédios de Papa Rico, mas o idoso protesta, pois a sua enfermidade é terminal, e as pílulas são demasiadamente caras. O velhinho deseja poupar financeiramente a filha, mas Eva e a neta não medem esforços para amenizar sua dor. Papa Rico as agradece e, muito comovido, lhes conta sobre o quanto as ama. Ele  diz que se recolherá ao quarto para cochilar.

Shane & Liz param em um mercantil a caminho do apartamento da irmã de Shane para comprar alguns mantimentos. Ao deixar o mercantil com os pacotes, são acostados por um ameaçador sujeito com o rosto pintado de tinta branca. Ele não lhes faz mal, mas vemos que participa de uma gangue de mascarados, "dando um tempo" no estacionamento da lanchonete, só no aguardo do início da "Noite do Expurgo". Um deles veste uma máscara de arlequim, e acena maliciosamente para os dois. Por ora, é lógico que os bandidos não lhes farão mal - se o fizessem, seriam enquadrados pela polícia - todavia assim que o feriado começar, irão à forra.

Uma tomada aérea nos mostra downtown Los Angeles já quase deserta. Começa a escurecer, os nervos estão à flor da pele. Sargento Leo Barnes escuta batidas na porta do quarto. É a sua ex-mulher. Ela explica que tentou contatá-lo por toda a tarde, sem sucesso. Ao enxergar o arsenal e várias fotos e informações sobre um determinado rapaz pregadas na parede, a moça compreende os planos do ex-marido para a noite, e suplica para que não vá atrás de vingança. Deduzimos que o rapaz das fotos exibidas na parede, Warren Grass, foi o responsável pela morte do filhinho do Sargento Leo Barnes. Warren dirigia alcoolizado à toda velocidade, quando seu carro tragicamente colheu a criança, exatos doze meses atrás. Apesar da insistência da moça em demover Leo de seus planos, o Sargento mantém-se resoluto.

Eva está tomando banho e Cali assistindo à televisão, portanto não veem quando Papa Rico parte depois de deixar uma carta sobre o travesseiro. Ele é recebido nas calçadas pelo motorista de uma limusine, que o convida a entrar. Por acreditar que se tornara um estorvo para a filha e a neta, Papa Rico resolveu vender-se a pessoas milionárias, que o matarão durante a "Noite do Expurgo". Em troca de seu sacrifício, essas mesmas pessoas depositarão uma grande soma de dinheiro na conta corrente de Eva, o que lhes dará um futuro muito melhor. Eva e Cali de nada sabem, e decidido a morrer pelo bem da filha e neta, Papa Rico parte sem dizer adeus.

Shane & Liz sobem a highway a caminho do apartamento. Ambos ainda estão sacudidos pelo encontro com a gangue, quando o carro sofre uma pane. O automóvel dá o prego bem sobre o viaduto, e o casal entra em pânico. Eles sabem a gravidade de ficarem expostos naquela região, downtown Los Angeles, justamente o ponto onde a turma se encontra para se matar durante a noite. Tomados pela angústia, contatam amigos e familiares pelo celular. Alguém precisa lhes dar uma carona, e logo. Shane acena e pede socorro a alguns carros que passam, mas em um momento tão tenso parece inexistir espaço para solidariedade. Ao verificar melhor o carro, Shane dá pela mangueira cortada, e conclui que foram os mascarados do estacionamento que armaram a cilada. O casal foi "marcado" pela gangue, que os "imobilizou" ali em plena highway, para pegá-los assim que a "Noite do Expurgo" começar. Assim que tira suas conclusões, Shane avista a gangue ao longe, no comecinho da ponte. Além de armados e em maior número, são servidos por motos e uma grande van. O arlequim, líder dos arruaceiros, exibe o taco de baseball. Como a "Noite do Expurgo" ainda não começou, os mascarados ainda não podem partir para cima do casal, e assim, Shane & Liz aproveitam para abandonar o carro e correr.

A noite chega. Cali & Eva assistem ao noticiário News 13. A jornalista se despede, "Para aqueles que não participarão, uma noite segura. Para os que liberarão suas bestas interiores, boa caçada". Subitamente, a transmissão oficial - uma voz feminina - se inicia "Isso não é um teste. Esse é o Sistema de Transmissão de Emergência, anunciando o início do Expurgo Anual, sancionado pelo Governo dos Estados Unidos. Armas de classe 4 e inferiores estão autorizadas para uso durante o Expurgo. Todas as demais armas são de uso restrito. Aos Oficiais do Governo de ranking 10, foi concedida imunidade...", e segue com aquela preleção tétrica de arrepiar os cabelos. Sargento Leo Barnes cruza as ruas desertas em seu Mustang. Em um outro lugar, em um cruzamento vazio, Liz & Shane correm pelas suas vidas, enquanto ao fundo, pelos alto falantes, as últimas instruções são fornecidas pela voz.

Ao soar do alarme do Sistema de Emergência, aqueles dispostos a "jogar" saem às ruas.Um homem com rifle de longo alcance assume sua posição na cobertura de um prédio menor; um outro de capuz caminha com um afiado machado em mãos; há aqueles que preferem caçar em grupo, guarnecidos por cães ferozes e contando até mesmo com lança-chamas; uma gangue latina roubou um ônibus escolar, e só se enxerga escopetas pronunciando-se pelas janelas; tem gente que armou o container de uma carreta com uma super metralhadora, semelhante à bateria antiaérea. Sargento Leo Barnes não quer perder o foco, e dirige concentrado ao longo das ruas assustadoras; casualmente, testemunha um transeunte sendo morto a golpes de paulada por algum covarde doente entusiasta da "Noite do Expurgo". Mais à frente, na ponte, uma galera está metralhando um carro em chamas, para detoná-lo para levantar barricada. Sargento Barnes prefere não chamar atenção e muda de rota.

Shane e Liz procuram se proteger da melhor maneira possível, em um estreito beco, quando uma pessoa arremessada de algum andar acima quase cai sobre suas cabeças. O casal se esconde e constata que a gangue de mascarados circula nas vizinhanças. Não muito distante dali, protegidas dentro do apartamento, Eva prepara o jantar para Cali e Papa Rico. Ela não sabe ainda que o velho as deixou para ser morto por dinheiro. Só dão pelo sumiço quando Cali vai ao quarto para chamá-lo para jantar. Naquele instante, na sala de uma mansão, vemos Papa Rico sentado, amedrontado, aguardando pela morte, enquanto uma família rica dá mãos para fazer uma prece, antes de sacar seus facões. Não vemos o impacto, porém trata-se de uma cena muito triste e forte, um senhor indefeso e doente que jamais fez mal a alguém e apenas sonhava dar uma vida melhor à família, executado por ricos que acham perfeitamente justificável executar um ser humano como parte de uma tradição. Mãe e filha choram cheias de dor diante da constatação. Cali não se conforma com a ideologia por trás daquela noite maldita.

Eva e Cali são tiradas de seu torpor ao enxergar por entre as cortinas da janela a chegada de um grupo paramilitar. A porta de Eva é subitamente posta abaixo; Diego armou-se com uma escopeta, determinado a estuprar mãe e filha. Diego começa a desabafar, afirmando que fará justiça. Exclama que todos os dias Eva passa por ele sem lhe dar atenção, mas hoje vão acertar as contas. Diego está a um sopro de estuprá-las, quando escuta passos vindos das escadas. Ao averiguar, é fuzilado. Eva e Cali se albergam dentro do armário, porém os soldados as descobrem e as rendem. Eles se reportam ao superior por rádio, um indivíduo a quem chamam de Big Daddy. Cali e Eva são arrastados escada abaixo, a todo o tempo assistindo à carnificina promovida pelo grupo dentro do prédio. Por sorte, Sargento Barnes está passando pela quadra quando vê os paramilitares as arrastando para a carreta. Barnes é um homem com uma missão - executar o motorista bêbado - mas não tem como se omitir. Simultaneamente, também nas redondezas, Shane e Liz são flagrados por um dos mascarados, que uiva como coiote para chamar os comparsas.

Barnes salta armado do carro, para se aproximar da cena do sequestro com cautela. Ao se distanciar do carro, não vê quando Shane e Liz, desesperados, escondem-se no banco traseiro. Barnes chega com a metralhadora e acerta os três soldados que dominavam mãe e filha. Há mais homens do outro lado da rua. Após troca de tiros, Barnes também os derruba. Quando Barnes vai ajudá-las a se levantar, surge um homem, Big Daddy, no contêiner da carreta. Ele veste um boné com as cores da bandeira norte-americana, e Barnes só o atinge de raspão. O Sargento e as garotas entram no Mustang, a tempo de se protegerem da saraivada de balas da bateria antiaérea de Big Daddy. Não bastasse a ameaça, no outro extremo do quarteirão, aparece a gangue dos motoqueiros mascarados. O carro de Barnes, blindado, sobrevive, como que por milagre, às investidas dos tiros da bateria antiaérea. Barnes acelera e dá o fora da quadra.

Sargento Barnes pisa na tábua. Shane procura enxergar pelo vidro traseiro, diz que não há sinal da gangue dos motoqueiros. A turma se afastou do epicentro da confusão, porém não custa ao carro morrer. Uma das balas da bateria antiaérea apanhou o motor. Eles precisam começar a andar. Barnes opina que cada um siga seu próprio caminho, mas os passageiros, todos civis, sabem que não têm como sobreviver sem a perícia de Barnes. O Sargento distribui algumas de suas armas e lhes deseja sorte. Ele tem contas a acertar com o assassino do filho, e só poderá fazê-lo enquanto durar a "Noite do Expurgo". Bastante assertiva, Cali pergunta "Por que nos salvou, se logo depois nos deixaria nas ruas para morrer?". Eva conta que sua amiga Tanya não mora longe dali. Se Barnes topar levá-los ao apartamento de Tanya, Eva lhe arrumará um carro para que vá resolver o lance com o motorista bêbado. Eva liga para a amiga, que pede para que corram logo para seu lugar.

Durante o percurso, os cinco testemunham as coisas mais horríveis. A gangue dos motoqueiros age com particular crueldade. Shane pisa em uma armadilha, e é arrastado por um fio de aço até o meio da rua. O autor da cilada é um dos mascarados, que puxa a faca para Barnes mas leva um tiro no peito. Barnes sabe que o único jeito de livrar Shane é disparando no fio de aço, porém no meio de todo o entrevero, outros marginais aparecem atirando. Barnes derruba alguns, o próprio Shane consegue atirar no fio e romper a armadilha. Faltam seis horas para o término da "Noite do Expurgo". O Sistema de Emergência é hackeado, e quem entra ao vivo para conclamar os americanos a se levantar contra toda a insanidade é Carmelo.

A turma se depara com o cenário de muitos corpos estatelados aos pés de uma carreta. Não é a mesma carreta da qual fugiram anteriormente, mas Eva repara que os homens estão caracterizados como os soldados paramilitares que enfrentaram anteriormente. Barnes vasculha o contêiner e encontra nova bateria antiaérea. Ali também há monitores, alimentados por imagens vindas de todas as câmeras existentes em downtown Los Angeles. Era por isso que os vilões sabiam de antemão onde as pessoas mais vulneráveis se encontravam. Barnes crê que aquele grupo parece servir ao Estado, ajudando a "fazer o trabalho sujo", ou seja, alimentar a "Noite do Expurgo" e eliminar os mais pobres. A turma precisa se esconder quando uma nova carreta se aproxima. Eles decidem seguir para o lugar de Tanya pelos trilhos do metrô.

Durante o atalho pelos túneis, Cali procura se aproximar de Sargento Barnes, que confessa que parou para ajudá-las pois ficou admirado com a coragem com que resistiram aos soldados. Ela tenta conhecê-lo melhor, mas Sargento Barnes acha melhor não se envolver. A turma se assusta com um barulho qualquer vindo da escuridão, porém percebe tratar-se de pessoas humildes e de bem, escondidas nos trilhos para procurar sobreviver. O sossego dura pouco, quando arruaceiros munidos de lança-chamas e sobre buggies invadem os trilhos. As pessoas tentam correr, mas são sumariamente liquidadas, queimadas ou fuziladas. Sargento Barnes e a turma já estão mais à frente do túnel e correm para a saída. Em uma atitude heroica, Shane resolve ficar para sacar a metralhadora e disparar contra os arruaceiros, permitindo que seus amigos tenham tempo para fugir. Gravemente baleado, Shane ainda tem forças para dar tudo de si e atirar, conseguindo eliminar os bandidos e explodir seus veículos. Liz o ajuda a se levantar, e a turma volta às ruas para o segmento final em direção ao apartamento de Tanya.

Faltam quatro horas e meia para o término da "Noite do Expurgo". A turma avista o prédio e entra sem contratempos. Mal sabem que estão sendo vigiados por câmeras do governo que entregam sua posição para Big Daddy. Acomodados no apartamento, Sargento Barnes tem como limpar as feridas de Shane e prestar primeiros socorros. Barnes diz que Shane resistirá, mas assim que a noite acabar, deve procurar um hospital para atendimento completo. Tanya mora com mãe, pai, irmã e cunhado. A mãe prepara uma comida para a turma. Por um breve momento, cremos que tudo ficará bem. Barnes revisa seu armamento, sabe que logo deverá voltar às ruas para seguir com a missão de acertar velhas contas. A irmã de Tanya faz um comentário depreciativo, em tom de brincadeira, sobre o marido, e Tanya o defende. A cena se dá de maneira sutil, mas funciona como presságio. Ainda não nos é revelado, mas Tanya e o cunhado mantêm um relacionamento extraconjugal secreto. A irmã sabe de tudo, porém ficou quieta; pretende acertar contas com Tanya mais tarde, aproveitando-se da imunidade da "Noite do Expurgo". Claro que Tanya de nada desconfia, assim como a turma.

Barnes veste uma camisa limpa. A impressão geral é a de que tudo vai bem. O restante da turma assiste ao noticiário, que reporta a situação de diferentes pontos dos Estados Unidos ao longo da noite. Shane e Liz têm um belo momento de quietude no sofá, quando se reconciliam. Tanya declara que chega de notícias depressivas e coloca uma música latina dançante. Ela pega o cunhado pelas mãos e o convida a celebrar. Barnes chama Eva em um canto para se despedir. Ele pergunta se a garçonete tem certeza que ficará bem com aquela gente - Barnes acabou de flagrar Tanya ingerindo pílulas antidepressivas no banheiro, e o Sargento não gosta de como a moça segue consumindo drinque após drinque. Eva lhe agradece por tudo o que Barnes fez. Quando Sargento Barnes lhe pede a chave do carro, Eva abre o jogo e conta que mentiu. Ela estava desesperada e precisava de sua ajuda a qualquer custo. Eva explica que tudo o que fez foi por amor à filha. Barnes parece desapontado, mas, sendo um homem decente, consegue compreendê-la. Cali se aproxima e suplica para que o rapaz abandone a ideia de vingança contra o motorista, e permaneça ali com os demais até o fim da noite.

A turma não vê quando a irmã de Tanya sorrateiramente surge no corredor com um revólver. A moça atira na irmã sem vacilar, acertando de quatro a cinco disparos à queima roupa, no peito. A mãe procura segurar o braço da garota, mas ela se desvencilha. O cunhado se ajoelha ao lado do corpo ensanguentado e pergunta à esposa por que cometeu tamanha loucura. A esposa responde que havia entrado em sua conta de e-mail e lido as juras de amor trocadas com Tanya, e que agora ele também merecia morrer. O marido subitamente agarra Liz, que nada tem a ver com a história, e a usa como escudo. Ele implora para a esposa que não atire, pois a garota não tem ligação alguma com seus problemas, e se disparar, também estaria matando uma inocente. Barnes chega por trás e abre fogo contra as costas do covarde. A moça o amaldiçoa, exclamando caber somente a ela o direito de executar o marido. Logo um tiroteio se inicia no interior do apartamento, e Barnes e a turma conseguem fugir pelas escadas.

Reunidos no corredor escuro para decidir como proceder, escutam ao rumor de carretas estacionando ali próximo. Barnes consegue escutar Big Daddy dando instruções a seus asseclas. "Ele está aqui, e eu o quero. Ele atirou no meu rosto, arrancou meus dentes, e eu o quero morto, entenderam?", Big Daddy os orienta. Barnes ordena que a turma o siga, e os leva ao longo de um beco lateral. Ele os orienta a saltar sobre a tela, para o outro lado. Ainda conseguem ver os paramilitares serrando a porta de aço do prédio para invadir. Barnes e a turma passam despercebidos, mas quando menos esperam, são rendidos pela gangue dos mascarados. Eles trabalham para gente rica, capturando pessoas para serem vendidas leiloadas por uma rede de milionários. O arlequim tira a máscara, e vemos que não passa de um rapaz comum. Ele avisa a Barnes e turma que não matam pessoas, apenas as capturam para o tal leilão. Os membros da gangue enxergam a noite como oportunidade para ganhar dinheiro, nada mais. Não é nada pessoal.

Conduzidos a um salão de festas, a turma é exibida como mercadoria para pessoas vestidas com trajes de gala. Há uma qualidade surreal à cena. Um pianista dedilha música clássica, pessoas ricas e bonitas do jet set impecavelmente vestidas, levantando suas taças em brinde. O primeiro lance é de duzentos mil dólares, e só vai aumentando. Aqueles que fizeram lances ganharam a oportunidade de armarem-se até os dentes para caçar a turma de Barnes, enquanto o restante do pessoal da alta sociedade se divertirá assistindo. Os caçadores contam com visores noturnos, mais uma vantagem sobre os inocentes. Barnes e sua turma estariam perdidos, não fosse pela turma de Carmelo, os rebeldes que se revoltaram contra a odiosa "Noite do Expurgo" e todos os valores doentios e cretinos que representa. Os rebeldes invadem a arena e abrem fogo contra os ricaços covardes, salvando Barnes e os demais inocentes no processo. Tocado pelo belo exemplo de Carmelo, o homem que se levantou contra o sofrimento de gente pobre e vulnerável nas mãos dos vilões maquiavélicos, Liz se oferece para se juntar à resistência. Ela precisa de um ideal nobre para seguir em frente, principalmente agora com Shane morto (ele foi fatalmente ferido na arena). Barnes e a turma se despedem de Liz e Carmelo, e deixam o lugar em segurança, enquanto os rebeldes dominam teatro e salão. A senhora da alta sociedade que dirigia os lances é detida por Sargento Barnes, que manda que saia do carro e deixe as chaves. Ela chora pela própria vida. Barnes aponta a arma para a sua cabeça e grunhe "Olhe para mim. Você não merece viver, seu monte de lixo. Lembre-se bem do meu rosto. Agora, corra!". Poupada por Barnes, ela foge.

Acompanhado por Eva e Cali, Barnes entra no carro. O dia está amanhecendo, falta pouco para o fim do Expurgo anual. Barnes dirige a uma típica vizinhança de um bairro de classe média, e aponta para a residência do outro lado da rua. Barnes desabafa. Ali, vive o homem que atropelou seu filho. O menininho, chamado Nicolas, voltava da escola, quando ao atravessar a rua foi colhido pelo carro. Warren, o motorista, apresentava o sangue com um nível três vezes maior do que o permitido para o álcool. Graças a manobras do advogado, Warren livrou-se da cadeia, e pôde seguir a vida ao lado da esposa e dois filhos. Barnes pede para que as duas não se metam e o aguardem no carro. Cali chora, argumenta que vingança não leva a lugar algum. Barnes desce armado, contra o pedido de mãe e filha. Ele entra sem muita dificuldade, e rende Warren enquanto ainda está na cama com a mulher. Faltam cinco minutos para o término do Expurgo.

Barnes dá um bofete em Warren e ordena que ambos permaneçam calados. Íntegro, Barnes avisa que não está ali para fazer mal às suas crianças, ou à esposa, a parada diz respeito somente a Warren. O Sargento arremessa Warren no chão e o segura pelos cabelos. "Olhe para o meu rosto, você se lembra de mim?!Sabe o que tirou de mim?!Você me tirou meu menino!", grita, chorando. Warren também está chorando, genuinamente arrependido. Ele clama perdão. A esposa de Warren também pede clemência. Em um momento de lucidez, Sargento Barnes consegue superar toda a raiva e  reunir forças para perdoá-lo. Ao deixar a casa, Barnes é derrubado por dois disparos, e cai no jardim: Big Daddy, o cretino da carreta, o seguiu até ali. Com a vantagem, Big Daddy aponta a pistola para finalizá-lo, quando leva um tiro no meio da testa. Warren, o motorista que acidentalmente matou o filho de Barnes e por ele foi perdoado, efetuou o disparo que salvou a vida do Sargento. Eva e Cali correm para o lado de Barnes. Warren corre para dentro de casa para apanhar as chaves para levar o Sargento ao hospital. Apesar de machucado, Barnes sobreviverá, graças `a ajuda do homem que por muito tempo tramou matar. No final, foi a força de seu perdão que o ajudou a conquistar os seus reais inimigos e vencer a "Noite do Expurgo" ao lado de Eva & Cali.

A partir de uma premissa macabra e intrigante, "Uma Noite de Crime", estrelado por Lena Headey & Ethan Hawke, estreou em Junho de 2013 para colher dividendos da ordem de noventa milhões de dólares só nas bilheterias norte-americanas, um sucesso absoluto. Produzido por Jason Blum, o homem por trás da concepção de excelentes filmes de horror recentes, dos quais Sobrenatural (de James Wan) & Atividade Paranormal são seus melhores expoentes, "Uma Noite de Crime" foi mais uma ideia que deu certo. Era questão de tempo para que o estúdio filmasse a sequência, neste caso, pouquíssimo tempo. Mantendo-se fiel ao tom sério e sombrio e ao estilo claustrofóbico do primeiro, "Uma Noite de Crime 2" conta com o mesmo diretor do anterior, James De Monaco, no comando. Apesar de revisitar o plano de fundo do anterior - uma noite quando toda sorte de brutalidade vem à tona sob a justificativa de "mal necessário" para o bem maior da nação - o diretor acrescenta novos personagens com dramas pessoais distintos na zona de guerra que downtown Los Angeles se torna uma vez que a sirene anuncia o começo do jogo.

O mérito de um excelente filme de horror nem sempre sobrevive aos incalculáveis riscos das sequências. Se há algo que pode diluir, fulminar o impacto de obras primas à toda prova são as continuações fracas pelas quais as pessoas lamentavelmente passam a associar de imediato ideias que começaram muito bem, mas foram avacalhadas ao longo do caminho. Sempre revisitarei o exemplo de Hellraiser de Clive Barker ao abordar a questão, pois não há exemplo mais pertinente. O primeiro filme, de 1986, rodado pelo próprio Barker, que escreveu "The Hellbound Heart", o romance no qual o filme foi baseado, realizou um dos trabalhos mais importantes do cinema. O seu Hellraiser era um pequeno e macabro filme independente britânico, onde ao invés de serem os monstros o objeto do foco, eram os desejos proibidos, amores não correspondidos, frustrações & fetiche os temas arriscados que desfilavam na tela, através da história de um casal que retorna à casa onde o homem passou a juventude; a mulher descobre que o cunhado, amante secreto, morreu no sótão, nas mãos dos cenobitas, e precisa de sua ajuda para fazer a passagem para o mundo "de cá". Se você perguntar para a grande maioria das pessoas qual a imagem que lhes vem imediatamente à mente assim que se menciona o termo Hellraiser, responderão que é o "monstro cheio de pregos na cabeça". Isso não acontece por causa dos dois originais, mas exatamente em razão das sequências inferiores - muitas delas - que diluíram a importância e os temas da ideia original de Barker para focar os "monstros", o que acabou por banalizá-los. Hellraiser & Hellraiser 2, rodados na Europa e fiéis aos temas de Barker, são obras de arte, mas termina aí. Acontece que após adquirirem os direitos autorais, os produtores norte-americanos chutaram as ideias difíceis de Barker para escanteio, para rodar "filmes de monstro" mais comercialmente viáveis, a partir de Hellraiser 3, e assim, lamentavelmente, algo foi perdido na tradução da obra, durante a transição Grã-Bretanha/Estados Unidos. As pessoas que realmente conhecem Hellraiser e respeitam Clive Barker sempre associarão o título a sua verdadeira essência, qual seja a história de amor extraconjugal e a performance inesquecível de Clare Higgins, o verdadeiro monstro. Voltando a "Uma Noite de Crime 2", quanto a riscos de se rodar sequências, sinto-me grato de dizer aos amigos que o diretor James De Monaco acertou a mão, e fez um ótimo filme. Apesar de se aprofundar na mitologia oferecida pelo primeiro, enriqueceu-a sem desrespeitá-la em favor do "comercialmente viável". A fórmula deu certo, pois mesmo angustiante e difícil, "Uma Noite de Crime 2" arrecadou cento e três milhões de dólares nas bilheterias.

No que diz respeito à sequência, a estratégia dos criadores de "Uma Noite de Crime" me faz pensar no último filme da franquia Atividade Paranormal. Depois de três continuações, a ideia começava a mostrar sinais de cansaço. Foi quando o novo diretor, Christopher Landon, preferiu experimentar um pouco com a velha fórmula, ambientando o filme na comunidade latina e escrevendo novos personagens para uma trama que apesar de guardar ligação com a ideia original, ousava "ir a lugares diferentes". O resultado foi um filme que não apenas redimiu a franquia como também superou o original, em todos os sentidos. A proposta de Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal vingou, retirando o suspense das limitações de uma casa para levá-lo às ruas de um bairro de gente humilde e trabalhadora e a surpresa de novos protagonistas apenas assoprou frescor ao produto final. O último filme - uma misteriosa história de bruxas e assombrações que se passa no contexto de uma charmosa e muito latina "coming-of-age story" - pode ser considerado como o grande responsável por salvar a série e lançá-la a uma direção onde muitos outros poderão revezar-se "passando a tocha" para o próximo. Em "Uma Noite de Crime 2", o diretor James De Monaco, também autor do roteiro, segue o mesmo viés de Christopher Landon, e aposta alto ao criar uma variedade de novos personagens que, ao invés de confinados a suas casas durante o período do Expurgo, veem-se subitamente nas ruas de downtown Los Angeles, onde não há ilusão alguma de proteção. Seu filme desenvolve o potencial do primeiro (temos uma melhor noção da envergadura e do impacto do Expurgo sobre a sociedade americana), porém respeita a tradição que tornou o anterior eficiente, bem representada pela fotografia opressiva e angustiante e a trilha sonora orquestrada por teclados modernos e sintetizadores, homenagem aos velhos filmes de John Carpenter, como Halloween & Assault on Precinct 13. Em termos de estrutura narrativa, assim como tem-se observado o surgimento de dramas urbanos compostos por várias histórias que se cruzam, nos últimos anos, "Uma Noite de Crime 2" assemelha-se a uma versão mais macabra desse estilo de storytelling, pois de modo semelhante temos muitos personagens em cena - não se pode falar em um protagonista apenas - mas todos os seus dramas se complementam muito bem em função do objetivo maior, a mensagem final, uma forte crítica ao egoísmo e a mesquinhez humana e a sua dificuldade de enxergar algo mais que os próprios interesses.

O elenco formou um dos pilares sobre os quais De Monaco sustentou seu bom filme. Carmen Ejogo interpreta a garçonete sacrificada que faz de tudo pelo bem da filha, e em iguais medidas emana vulnerabilidade e determinação; Zach Gilford & Kiele Sanchez jamais soam forçados como o jovem casal que enfrenta dificuldades comuns ao dia a dia de todo casal jovem, e cujos laços são fortalecidos quando submetidos ao teste de fogo; Frank Grillo, como Sargento Leo Barnes, é um eficiente herói de ação, em muitos momentos fazendo lembrar um jovem Burt Reynolds em Deliverance. Os entusiastas do gênero Suspense que gostaram do primeiro, mas ficaram com o gostinho de que poderia ter sido melhor, aprovarão essa elegante continuação. Apesar de criar um filme tenso e angustiante, De Monaco jamais descamba para a violência desnecessária ou explícita. Há duelos com armas de fogo, muitos tiros e pessoas feridas, todavia De Monaco jamais "vai longe demais", preferindo explorar o horror pelo viés da atmosfera apocalíptica de um futuro muito próximo, evitando exageros que não apenas quebrariam as pernas do filme como o tornariam desinteressante ao grande público. Os amigos que se recordam do final dos anos 80 e começo dos 90 perceberão o quanto "Uma Noite de Crime 2" se assemelha a aqueles suspenses que costumavam passar no Supercine, cheios de mistério e reviravoltas, duas horas de roer as unhas. Recordo-me de um filme que assisti quando criancinha, exibido no SBT, na segunda metade dos anos 80, não me lembro do nome, mas sei que era estrelado pelo ator Richard Thomas, do seriado Os Daltons. Um casal está de passagem em Nova York, o homem para uma entrevista de emprego. Por conta de um erro banal, o rapaz acaba indo para o bar errado, onde espera inutilmente pelo dono da firma, que não chega. Ao perceber o engano, já ficou muito tarde, e o comércio local está fechando as portas. Ele se vê em uma região de Manhattan da qual não se lembra, não há táxis por perto, os telefones públicos não funcionam, e uma gangue cisma com o cara e a esposa. "Uma Noite de Crime 2" foi realizado em uma escala muito maior, bem mais grandioso e atualizado, porém preserva algo desses pequenos filmes datados e poeirentos de TV, do final dos anos 80, um gostinho de madrugada em claro talvez, de horror assistido no escurinho do quarto sob lençóis, por causa do frio do ar condicionado, a mágica de se acompanhar o suspense por olhos de criança, quando tudo é muito maior do que efetivamente o é.

"Uma Noite de Crime 2" estreia no Brasil no próximo dia 04 de novembro, não percam a oportunidade de prestigiá-lo. Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para recomendar que se mantenham antenados, pois não custará a outros maravilhosos filmes semelhantes chegarem no Brasil, o mais imediato deles Annabelle. Os amigos devem se lembrar da boneca assustadora de Invocação do Mal; pois bem, Annabelle trata da história da referida boneca. Se vocês realmente gostaram de Invocação do Mal, não podem perdê-lo. O filme não é dirigido pelo grande James Wan, mas o homem no comando, John R. Leonetti, foi o diretor de fotografia que deu aos filmes de Wan o tom tétrico e sombrio que os tornou singulares. Aqui, pela primeira vez, arrisca a mão na direção, e torcemos para que tenha se saído bem. Annabelle chegará ao Brasil no dia 3 de outubro. Um pouco mais distante no horizonte, mas nem por isso menos interessantes, teremos Área 51, do mesmo diretor de Atividade Paranormal, sobre a notória área militar restrita no deserto de Nevada, onde se diz ser possível avistar OVNIs; Ouija, sobre amigos que mexem na famosa tábua pela qual se acredita ser possível contatar os mortos, esperançosos de conversar com um amigo falecido recentemente, apenas para despertarem um espírito malévolo; Incarnate, sobre um exorcista (Aaron Eckhart) que precisa enfrentar demônios de seu passado ao assumir o caso de uma criança possuída de nove anos; Sobrenatural 3, que por duas razões foi uma grata surpresa: a primeira, pois os produtores deram a um ator dos dois filmes anteriores, Leigh Whannell, a oportunidade de dirigir, a segunda, será estrelado por um ator muito talentoso a quem jamais foi realmente concedida a chance de brilhar, Dermot Mulroney; e o mais promissor dessa leva, cuja estreia está mais distante, lá para 2015, 6 Miranda Drive, dirigido pelo talentoso criador de Wolf Creek, o australiano Greg McLean, e estrelado por Kevin Bacon & Radha Mitchell, sobre duas famílias que após férias no Grand Canyon descobrem ter trazido para suas casas forças sobrenaturais que supostamente assombram a localidade. Só nos resta a parte mais difícil, esperar, mas o melhor da festa é mesmo esperar por ela!Obrigado pela leitura, um abraço carinhoso, e não se esqueçam de se divertir com "Uma Noite de Crime 2", 04 de novembro nos cinemas!

Todos os direitos autorais reservados a Universal Pictures. O uso do trailer é para efeito meramente ilustrativo da resenha.

2 comentários:

  1. Este gênero de filmes que eu amo. Além disso, eu também gosto de assistir Series de detectives porque são histórias mais longas que eu posso ver mais. O crimern e investigações são meus assuntos favoritos .

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  2. Filmes de terror, juntamente com a série de mistério são o meu favorito. A série policial de mistério e sangue é a nova proposta com o serié de televisao, “The Night of”. O enredo é muito interessante, espero que não deixam muito a desejar como os primeiros capítulos têm sido bem sucedidas

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